Produção industrial cresce 1,9% no 1T25

09:13:43 - 07/05/2025 -

SÃO PAULO, 5/7/25 - No índice acumulado para janeiro-março de 2025, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 1,9%, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 53 dos 80 grupos e 57,2% dos 789 produtos pesquisados, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (8,6%), máquinas e equipamentos (12,0%) e produtos químicos (5,2%), impulsionadas, principalmente, pela maior produção dos itens automóveis, autopeças, veículos para o transporte de mercadoria e caminhões, na primeira; aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo 'split system'), árvores de natal molhadas para oleodutos (pipe-lines), aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola, ferramentas hidráulicas de uso manual e tratores agrícolas, na segunda; e herbicidas para plantas, fungicidas e inseticidas (ambos para uso na agricultura) e fertilizantes químicos das fórmulas NPK, na terceira.

Outras contribuições positivas importantes foram assinaladas pelos ramos de metalurgia (4,7%), de produtos têxteis (13,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%), de produtos de metal (4,2%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,1%), de produtos alimentícios (0,8%) e de móveis (8,0%).

Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-março de 2024, entre as oito atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor produção de óleo diesel. Vale destacar também os impactos negativos registrados pelos setores de indústrias extrativas (-1,0%), de bebidas (-3,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (-2,2%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os três primeiros meses de 2025 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (11,6%) e bens de capital (5,2%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de automóveis (8,7%) e eletrodomésticos (14,2%), na primeira; e de bens de capital para fins industriais (8,7%), para equipamentos de transporte (4,9%) e agrícolas (12,8%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (1,3%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado do primeiro trimestre de 2025, mas apontaram avanços menos elevados do que o verificado na média da indústria (1,9%).
(Redação - Agenda Enfoque)

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